Avaliação Ambiental Estratégica

A Avaliação Ambiental Estratégica (AAE) é um instrumento de apoio à tomada de decisão que visa a promoção do Desenvolvimento Sustentável.

De acordo com a legislação nacional e comunitária trata-se de contribuir para a integração das considerações ambientais na preparação e aprovação de Planos e Programas, com envolvimento de público e autoridades ambientais.

A Avaliação Ambiental requer:

  • A preparação de um Relatório de Fatores Críticos para a decisão e definição do Contexto para AAE
  • A preparação de um Relatório Ambiental (RA) (efeitos significativos sobre o ambiente e alternativas identificadas);
  • A realização de consultas (autoridades ambientais, público e eventualmente outros Estados Membros);
  • Que o RA e os resultados das consultas sejam tidos em consideração antes da aprovação do plano ou programa;
  • Que depois da aprovação do plano ou programa a informação relevante seja disponibilizada aos interessados;
  • Que os eventuais efeitos significativos da execução do plano ou programa sejam controlados e corrigidos.

A Comissão Europeia considera que a Diretiva AAE está a contribuir de modo estruturado e sistemático para a integração das considerações ambientais no planeamento. O primeiro relatório sobre a Eficácia da Aplicação da Diretiva 2001/42 foi publicado em 2009 e refere um conjunto de benefícios, identificados pelos Estados-Membros:

  • A integração das considerações ambientais na tomada de decisão torna os planos e programas mais “verdes”;
  • A melhor cooperação entre diferentes autoridades (planeamento, ambiente e saúde);
  • O aumento de transparência na tomada de decisão, devido ao envolvimento da sociedade, a vários níveis;
  • A contribuição da AAE para melhorar a conformidade de políticas ambientais específicas (para planos e programas que se aplicam diretamente a sectores ambientais).

Em 2013, a Comissão Europeia publicou o Guia Guidance on Integrating Climate Change and Biodiversity into Strategic Environmental Assessment que pretende contribuir para uma melhor integração das considerações relativas às alterações climáticas e à biodiversidade na fase inicial de desenvolvimento de um plano ou programa.